GREVE DOS TÉCNICOS

Peça jurídica foi recebida pelo STF em 5 de junho. Representantes dos técnicos se reúnem com o ministro Gilmar Mendes nesta quarta (7)




Os servidores técnico-administrativos da UnB estão em greve desde a última sexta-feira, 2 de junho. A decisão foi tomada no dia 29 de maio e ratificada em assembleia realizada no prédio da Reitoria. O corte de cerca de 1/4 do salário dos técnicos administrativos da UnB levou os trabalhadores à paralisação. A redução do salário foi anunciada em 24 de maio.

"A greve foi reafirmada pela assembleia de hoje. São mais de sete anos de arrocho salarial. Nesse tempo, perdemos mais de 50% do poder aquisitivo. Essa decisão sobre a URP é uma tragédia", destacou o representante sindical Maurício Sabino.

Uma das expectativas é a reversão da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Nesta segunda-feira, 5 de junho, a assessoria jurídica do Sintfub apresentou um recurso ao STF para suspender a decisão do ministro Gilmar Mendes.

 

 

A peça jurídica defende a manutenção do pagamento da URP aos servidores técnicos da UnB enquanto aguarda o julgamento final do processo. Os advogados também requerem que o ministro revise sua decisão monocrática ou que o recurso seja submetido ao órgão colegiado competente.

Na sexta-feira (2), o advogado do Sintfub, Valmir de Andrade, explicou o conteúdo do recurso. "Trata-se de recurso de agravo regimental, para o Supremo rever a matéria. O recurso tem o objetivo de recorrer contra essa decisão prejudicial aos servidores. Também iremos requerer atribuição de efeito suspensivo para que o ministro, na admissibilidade, aprecie esse nosso pedido, imediatamente suspendendo os efeitos da decisão por ele proferida. O resultado esperado é que os servidores continuem recebendo a URP, até que a turma do STF ou o plenário da corte possam julgar os argumentos postos em nosso recurso."

Nesta quarta-feira (7), o sindicato terá uma audiência com o ministro Gilmar Mendes para pleitear a urgência deste recurso. Na sexta-feira (2), a reitora Márcia Abrahão comentou detalhes da mobilização da administração superior da UnB relativamente ao tema. "Após a decisão do ministro Gilmar Mendes, nós imediatamente convocamos o sindicato. Temos nos reunido com o sindicato e com seus advogados, fomos ao ministro Gilmar Mendes, pedimos que ele analise com carinho o recurso do sindicato. Também fomos à Advocacia Geral da União pedir apoio a eles nesse processo judicial."

Durante a assembleia que marcou o início da greve, ocorria no auditório da Reitoria reunião ordinária do Conselho Universitário (Consuni). O corte da URP foi um dos temas abordados na reunião. Técnicos administrativos ocuparam o auditório e interromperam a reunião por alguns minutos. Os conselheiros receberam papeis com depoimentos contando como a perda da URP impacta as vidas dos técnicos e de suas famílias.

>> O Consuni emitiu nota de apoio aos servidores

Autoridades que estiveram presentes na assembleia também se mostraram favoráveis ao estado de greve. "Esse corte é inaceitável pro salário de um servidor que já conta com aquele valor no seu contracheque todo mês, para pagar suas contas. O endividamento é enorme, a crise social é grande. Então, todo meu apoio à greve dos servidores da UnB", manifestou o deputado distrital Fábio Félix.

"Absolutamente importante que toda a sociedade venha a apoiar esse movimento. Porque é uma profunda injustiça você ter uma remuneração por volta de 30 anos e de forma absolutamente injustificável você ter essa remuneração reduzida em mais de 26%", enfatizou a deputada federal Érika Kokay.

 

Fonte: UnB.br

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